terça-feira, 31 de maio de 2011

Legalizar ou não Legalizar? Eis a questão!


Mas e agora? Vamos ou não admitir que a maconha é uma realidade, muita gente fuma, muito mais do que imaginamos, ou sabemos. Até mesmo que as vezes sequer desconfiamos, fuma mais do muita gente que você conheça que fume e assuma normalmente.

Vamos legalizar?

Legalizar ou não legalizar? Eis a questão!

Eu particularmente e assumidamente desfruto dos benefícios da erva, das viagens da planta, da pureza vinda da natureza.... Porém sou contra a legalização. Pronto, falei.....

Há alguns meses andei lendo sobre a religião Rastafari, e descobri que é muito mais do que dreads, cores, maconha e afins comerciais. Tem uma história, tem uma pureza, tem respeito, enfim, poderia falar muito sobre isso; de fato é uma religião. Onde o uso da erva não tem a finalidade de “chapação” e sim de purificação, é uma forma de purificar o espírito, a alma, diferente do que 96,7% da população usuária faz (eu faço).

Mas porque então não legalizar? Bem, do modo o qual vejo a maconha será assim: legalizada, porém industrializada.

Quando eu era menor, na escola tinha um ditadinho assim: “ Não fume cigarro pois é industrial, fume maconha que é natural”, eu nem mesmo sabia do que se tratava, nem o que era, mas repetia.

Enfim....

Se legalizarmos será obviamente industrializado, ou por acaso a União não vai tirar sua fatia?

Ou por acaso acham que não serão cobrados impostos? Claro que sim. E vamos comprar aonde? Nos postos de gasolina, tabacarias, mercados, padarias? Vamos permitir a legalização para que seja vendido tal igual ao cigarro; fechado, embalado e com carteiras e merchandising bem elaborados visualmente?

Hoje quem planta não paga imposto, e vende muito, percebam o movimento do tráfico, é enorme, através somente do tráfico de maconha quantias exorbitantes de dinheiro giram. Porque acham que agora, mais do que nunca querem legalizar? Antes não contava-mos com o apoio do governo, dos “poderosos” , mais antigamente ainda, só contava-os com pessoas que tinham a ambição de mudar o mundo, aliás, grandes pessoas, pena que hoje assisto muinha geração tão sem ideais que me dá vergonha dos meus “semelhantes”, mas isso é assunto pra mais tarde.....

Arrecadar, sugar, ganhar, e por ai vai, essa é a intenção do governo: Industrializar para arrecadar.

Arrecadar o que? Impostos, é óbvio.

E como ficaríamos se fosse legal o uso? As pessoas trabalhariam “ligadas”? Não, é claro que não está certo isso, e o uso jamais seria fiscalizado, racionado.... Quem vai dizer que não pode fumar em horário de trabalho se é legal? Como fazer pessoas ignorantes culturalmente entenderem a maneira certa de usar? E tem maneira e dose certa?

Eu vejo outra solução, que claro, se pensarmos muito sobre o assunto, também tem muitas falhas e dificuldades de aplicação, mas vejo que é melhor que a total legalização: Que então seja legal que cada cidadão usuário da erva tenha um tipo de registro e permissão para próprio cultivo de uma determinada quantidade da planta, assim; cada um fuma o que planta ( Não dizem que cada um colhe o que planta?) e então teremos a certeza que o que fumamos é realmente natural, pois até mesmo fora da legalidade sabemos que quando chega em nossas mãos, por melhor que seja sua qualidade, não vem totalmente natural, não é? Então, assim ficaria melhor, porém como nada é perfeito, pergunto: Quem vai fiscalizar se a determinada quantidade de plantação individual está sendo respeitada? Bem, dá-se um jeito. Quem quer dá um jeito, quem não quer arruma uma desculpa.

Agora, aos queridos usuários: Pensem, a legalização não é um sonho realizado, é o inferno de portas abertas. Depois vamos legalizar o que? A cocaína???

Nenhum comentário:

Postar um comentário